O Blog da Revista Expor é um projeto pedagógico que tem por objetivo oportunizar um espaço para a exposição e divulgação de ideias, conhecimentos ,informações, projetos,pesquisas, opiniões e produções textuais de alunos e professores da E.E Batista Renzi
Sejam todos bem-vindos!

domingo, 20 de outubro de 2013

Batista Verde - Professora Lúcia Kato

Professora Lúcia Kato e suas práticas pedagógicas sustentáveis...

A professora Maria Lúcia Kato lecionou na E.E Batista Renzi e se aposentou no início deste, porém nos deixou um legado de contribuições que não podem ser esquecidos. Não se contentava em apenas lecionar biologia, gostava de envolver as turmas em situações práticas de forma que as teorias fossem vivenciadas e utilizadas para melhorar seu meio ambiente, a começar pela própria escola.
Logo na entrada da escola percebemos literalmente o fruto de suas sementes, pois foi a professora Lúcia Kato que juntamente com seus alunos não só plantaram um belo jardim mas também o catalogaram apresentando o nome popular e científico das plantas.

Dentro da escola, a professora conduzia a reflexão e a análise crítica dos alunos a respeito do lixo produzido diariamente a partir de cada sala de aula por meio do projeto de sustentabilidade, um projeto que envolvia toda escola e incluía a melhoria do próprio ambiente por meio da prática e da informação.

2011


ESCOLHA DA PLANTA NO JARDIM DA ESCOLA E COLETA DE RAMOS PARA HERBORIZAÇÃO


HERBORIZAÇÃO DAS PLANTAS


VISITA MONITORADA AO JARDIM BOTÂNICO DE SÃO PAULO – ESTUFA.



JARDIM BOTÂNICO DE SÃO PAULO- TRILHA NA MATA.


FIXAÇÃO DAS PLACAS DE IDENTIFICAÇÃO


HOMENAGEM AO ZELADOR DA ESCOLA: Sr MAURO DO CARMO MACHADO -PLANTIO DO PAU-BRASIL.



ENCERRAMENTO DO PROJETO



Livro Geografia - Andressa,Bianca,Nathalia e Guilherme


Artigo I

 Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotadas de razão e consciência e devem agir em relação umas às outras com espírito de fraternidade..





Artigo II

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e a liberdade estabelecidos nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie seja de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição.



Artigo III

Toda pessoa tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.

Artigo IV

Ninguém será mantido em escravidão ou servidão, a escravidão e o tráfico de escravos serão proibidos em todas as suas formas.


 Artigo V

Ninguém será submetido à tortura, nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante.



                                                              

Artigo VI

Toda pessoa tem o direito de ser, em todos os lugares, reconhecida como pessoa perante a lei.



Artigo VII

Todos são iguais perante a lei e têm direito, sem qualquer distinção, a igual proteção da lei. Todos têm direito a igual proteção contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação.




Artigo VIII

Toda pessoa tem direito a receber dos tributos nacionais competentes remédio efetivo para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituição ou pela lei.


Artigo IX

Ninguém será arbitrariamente preso, detido ou exilado.



Artigo X

Toda pessoa tem direito, em plena igualdade, a uma audiência justa e pública por parte de um tribunal independente e imparcial, para decidir de seus direitos e deveres ou do fundamento de qualquer acusação criminal contra ele.


Artigo XI

Toda a pessoa acusada de um ato delituoso se presume inocente até que a sua culpabilidade tenha sido legalmente estabelecida no decurso de um processo público em que todas as garantias necessárias à sua defesa lhe forem asseguradas.
2 - Ninguém será condenado por acusações ou omissões que, no momento em que foram cometidas não constituam um até delituoso, segundo o direito nacional ou internacional. Da mesma forma não será infligida pena mais grave do que a que era aplicável no momento em que o até delituoso foi cometido.




Artigo XII

- Ninguém será objeto de intromissões arbitrárias na sua vida privada, na família, domicílio ou correspondência, nem de atentados à honra ou reputação. Toda a pessoa tem direito à proteção da lei contra tais intromissões ou atentados.


Artigo XIII

1- Toda a pessoa tem direito de circular livremente e escolher a sua Residência no interior de um Estado.
2 - Toda a pessoa tem direito de abandonar qualquer país, inclusivamente o seu, e de regressar ao seu país.








Artigo XIV

- 1 - Perante a perseguição, toda a pessoa tem direito de buscar asilo e de beneficiar de asilo noutros países.
2 - Este direito não pode ser invocado no caso de perseguições realmente fundadas num crime de direito comum ou em atrações contrárias aos fins e aos princípios das Nações Unidas.







Artigo XV

1 - Todo o indivíduo tem direito a uma nacionalidade.
2 - Ninguém pode ser arbitrariamente privado da sua nacionalidade nem do direito de mudar de nacionalidade.

Artigo XVI

1 - A partir da idade núbil, o homem e a mulher, sem nenhuma restrição quanto à raça, nacionalidade ou religião, têm o direito de se casar e de fundar uma família. Têm direitos iguais perante o matrimônio e atuando da sua dissolução.
2 - O matrimônio só pode ser contraído com livre vontade e pleno consentimento dos futuros esposos.
3 - A família é o elemento natural e fundamental da sociedade e do Estado.





Artigo XVII

1. - Toda a pessoa, individual ou coletivamente, tem direito à propriedade.
2. - Ninguém pode ser arbitrariamente privado da sua propriedade.


Artigo XVIII

- Toda a pessoa tem direito à liberdade de pensamento, de consciência e de religião;
Este direito implica a liberdade de mudar de religião ou de convicção, assim como a liberdade de manifestar a sua religião ou convicção só ou em comum, tanto em público como em particular, pelo ensino, as práticas, o culto e a realização dos ritos.


Artigo XIX

- Todo o indivíduo tem direito à liberdade de opinião e de expressão, o que implica o direito de não ser inquietado por suas opiniões e o de buscar, de receber e espalhar, sem considerações de fronteiras, as informações e as idéias por quaisquer meios de expressão.


Artigo XX

1 - Toda pessoa tem direito à liberdade de reunião e de associação pacíficas.
2 - Ninguém pode ser obrigado a fazer parte de uma associação.

Artigo XXI

- 1- Toda a pessoa tem direito a tomar parte na direção dos negócios públicos do seu país, quer diretamente, quer por intermédio de representantes livremente escolhidos.
2 - Toda a pessoa tem direito de acesso em condições de igualdade às funções públicas do seu país.
3 - A vontade do povo é o fundamento da autoridade dos poderes públicos; esta vontade deve exprimir-se por eleições honestas que devem ter lugar periodicamente por sufrágio universal igual e voto secreto, ou segundo um processo equivalente que assegure a liberdade do voto.


Artigo XXII

- Toda a pessoa, enquanto membro da sociedade tem direito à segurança social, esta se baseia em alcançar a satisfação dos direitos econômicos, sociais e culturais indispensáveis à sua dignidade e a livre desenvolvimento da sua personalidade, graças ao esforço nacional e à cooperação internacional, consoante a organização e os recursos de cada país.


Artigo XXIII

- 1 - Toda a pessoa tem direito ao trabalho, à livre escolha do seu trabalho, a condições equitativas e satisfatórias de trabalho e à proteção contra o desemprego.
2 - Todo tem direito, sem discriminação, a um salário igual por um trabalho igual.
3 - O que trabalha tem direito a uma remuneração equitativa e satisfatória que lhe garanta, bem como à família, uma existência conforme a dignidade humana, e completada, a dar-se o caso, por todos os outros meios de proteção social.
4 - Toda a pessoa tem direito de fundar, com outros, sindicatos e de se filiar em sindicatos para a defesa dos seus interesses.

Artigo XXIV

- Toda pessoa tem direito ao repouso e ao descanso e, nomeadamente, a uma limitação razoável da duração do trabalho e a feriados pagos periódicos.


Artigo XXV

- 1 - Toda a pessoa tem direito a um nível de vida suficiente para assegurar a saúde, o seu bem-estar e o da família, nomeadamente quanto à alimentação, o vestuário, a habitação, a assistência médica, assim como quanto aos serviços sociais necessários; tem direito à segurança em caso de desemprego, de doença, de invalidez, de viuvez, de velhice ou nos outros casos de perda dos seus meios de subsistência por circunstâncias independentes da sua vontade.
2 - A maternidade e a infância têm direito a uma ajuda e uma assistência especial. Toda a criança, nascida quer nomatrimônio, quer fora dele, gozam da mesma proteção social.



Artigo XXVI

- 1 - Toda a pessoa tem direito à educação. A educação deve ser gratuita, pelo menos no que concerne ao ensino elementar e fundamental. O ensino elementar é obrigatório. O ensino técnico e profissional deve ser generalizado; o acesso aos estudos superiores deve estar aberto e pleno igualdade a todos em função do seu mérito.
2 - A educação deve visar ao pleno desabrochamento dapersonalidade humana e ao reforço do respeito dos direitos do homem e das liberdades fundamentais. Deve favorecer a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações e todos os grupos
Raciais ou religiosos, assim como o desenvolvimento das atividades das Nações Unidas para a manutenção da paz.
3 - Os pais têm, por prioridade, o direito de escolher o gênero de educação a dar aos seus filhos.


Artigo XXVII

- 1- Toda pessoa tem direito de tomar parte livremente na vida cultural da comunidade, de cultivar as artes e participar no progresso científico e nos benefícios que dela pro manam.
2 - Cada qual tem direito a proteção dos benefícios morais e materiais que deriva de toda a produção científica, literária ou artística de que é autor.


Artigo XXVIII

- Toda a pessoa humana tem direito a que reine, no plano social e no plano internacional, uma ordem tal que os direitos e liberdades enunciados na presente Declaração possam encontrar pleno efeito.


Artigo XXIX

- 1 - O indivíduo tem deveres para com a comunidade onde somente o livre desenvolvimento da sua personalidade é possível.
2 - No exercício dos seus direitos e no gozo das suas liberdades, cada qual só está sujeito às limitações estabelecidas pela lei exclusivamente em vista de assegurar o reconhecimento e o respeito dos direitos e liberdades de outrem, e a fim de satisfazer às justas exigências da moral, da ordem pública e do bem-estar geral numa sociedade democrática.
3 - Estes direitos e liberdades não poderão em caso algum exercer-se contrariamente aos fins e aos princípios das Nações Unidas.

Artigo XXX

Nenhuma disposição da presente Declaração pode ser interpretada como implicando para um Estado, um grupo ou indivíduo, um direito qualquer para se entregar a uma atividade ou praticar um até que vise à destruição dos direitos e liberdades nela enunciados.



Biografia

Nascidos numa cidadezinha pobre conhecida como Cidade das Flores, Andressa, Bianca, Nathália e Guilherme sempre tiveram sede pelos estudos. Desde crianças mostrando habilidades extraordinárias pela língua portuguesa sempre eram alunos nota dez. Se destacavam em todas as matérias e a que mais gostavam era sem dúvida geografia.
Concluíram seu ensino fundamental na escola E.E. Batista Renzi e foi na mesma que demonstraram seus primeiros dons pela literatura. Exatamente na sexta série elaboraram um belíssimo livrinho em relação à gravidez na adolescência e, após um ano iniciaram mais um projeto só que desta vez falando sobre os direitos humanos.
Sempre muito preocupados com o futuro, desde mais novos tomavam suas atitudes pensando no próximo e era isso que os faziam tão especiais. Adorados por todos os professores que se orgulhavam em todo bimestre ao colocar notas altíssimas em seus boletins. Hoje (15/08/13) iniciam suas carreiras como escritores.

A Cultura Japonesa em nossa Comunidade


História de Suzano


A emancipação política do município de Suzano ocorreu no final da década de 1940, e desde então destaca-se na Região Metropolitana de São Paulo por ser um pólo industrial, especialmente do setor químico. Quando se tornou município, Suzano já abrigava 563 indústrias e 5.274 empresas; juntando a isso o fato de ter um setor comercial diversificado, com centros comerciais nos distritos de Boa Vista e Palmeiras, além do Centro - que possui um shopping inclusive -, o município estava, em 2009, entre os vinte que mais arrecadam Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - (ICMS), no estado de São Paulo. O crescimento industrial de Suzano foi impulsionado no passado em razão de possuir locais disponíveis para a instalação de empresas e por ter acesso a rodovias que levam ao interior e litoral do estado.
Como chegaram e sua Influência
Para começo de conversa todos já devem saber que a influência japonesa é muito grande aqui na cidade de Suzano, por causa da Imigração japonesa no Brasil. Atualmente, a colônia japonesa representa cerca de 10% da população suzanense. Depois de desembarcarem do Kasatu Maru, primeiro navio de imigrantes japoneses a ancorar no Brasil, eles se distribuíram por todos os locais de São Paulo. Os primeiros japoneses a se instalarem em Suzano foram Kisaku Haguihara e Noriyuki Oshima e dedicaram-se à agricultura. Daí por diante os japoneses tiveram intensa participação na história de Suzano, seja na cultura, economia ou política. Pedro Miyahira, que foi prefeito de Suzano na década de 1970, viabilizou a vinda de indústrias japonesas para a cidade, segmento econômico em que Suzano se destaca atualmente.
Economia- A economia suzanense é fortemente caracterizada pelas atividades industrial, comercial e hortifrutigranjeira: Setor secundário O município abriga indústrias de grande porte, tanto de capital nacional quanto estrangeiro, destacando-se a NSK, Mitutoyo, Companhia Suzano de Papel e Celulose, Clariant, Orsa, Nalco do Brasil, Gyotoku, Tsuzuki, CBD Mecânica Industrial e Komatsu. Devido a sua forte produção industrial, a arrecadação de ICMS no município é a maior da região e 20ª do Estado de São Paulo, superando, inclusive, a de Mogi das Cruzes. Atualmente há 327 indústrias em Suzano que geram quase 10 mil empregos diretos e 3.327 indiretos. Curiosidades e Festas- A cidade de Suzano (Grande São Paulo) iniciou no mês de março uma série de eventos em comemoração ao Centenário da Imigração Japonesa no Brasil intitulada “100 Anos em 100 Dias”.
Os eventos, promovidos pela Prefeitura de Suzano e a Comissão Suzanense para Celebração do Centenário da Imigração Japonesa no Brasil, começaram no sábado 15 de março com a abertura oficial, cerimônia do chá e o Festival de Taikô no Teatro Municipal Dr. Armando de Ré.
                                           Existem na cidade diversos clubes que mantêm as tradições do Japão, promovendo festas e eventos esportivos e culturais como a gincana Undokai e a Festa da Cerejeira. Na festa da Cerejeira temos diversas atrações, como shows musicais, apresentações de dança e comercialização de comidas típicas. Está festa é um momento muito importante e alegre para todos onde as tradições japonesas são lembradas e mantidas sempre vivas. Costumes milenares do Japão são apresentados na forma de dança, música, vestimentas, artes marciais, comidas típicas e origami (dobraduras de papel). A cerejeira, conhecida como sakura, é considerada a árvore-símbolo do Japão. As primeiras mudas foram trazidas ao Brasil pelos imigrantes japoneses, na década de 1930.                                        
Existem na cidade diversos clubes que mantêm as tradições do Japão, promovendo festas e eventos esportivos e culturais como a gincana Undokai e a Festa da Cerejeira. Na festa da Cerejeira temos diversas atrações, como shows musicais, apresentações de dança e comercialização de comidas típicas. Está festa é um momento muito importante e alegre para todos onde as tradições japonesas são lembradas e mantidas sempre vivas. Costumes milenares do Japão são apresentados na forma de dança, música, vestimentas, artes marciais, comidas típicas e origami (dobraduras de papel). A cerejeira, conhecida como sakura, é considerada a árvore-símbolo do Japão. As primeiras mudas foram trazidas ao Brasil pelos imigrantes japoneses, na década de 1930.


Culinária


Suzano abrange em algumas partes restaurantes que tem uma grande diversidade da culinária japonesa. Algumas comidas típicas são maravilhosas, como Oyakodon: frango e ovo.


Oshizushi: sushi moldado em prensa.





Narezushi: sushi a moda antiga, peixe recheado com sal.



Temakizushi: sushi enrolado a mão, corresponde a um cone composto por uma folha de alga seca preenchida com arroz e outros ingredientes que se come com a mão.


Estas são algumas comidas típicas do Japão, não temos todas aqui mas algumas pelo menos.
Conclusão:
Suzano é uma cidade bem misturada, com um pouco de cada lugar. Os japoneses são dez por cento de nossa população e trabalham na política, na economia, na cultura, alimentação e em nossos esportes até então. Bom os japoneses são nosso “ a mais” que temos de diferente aqui, e mostram grandes oportunidades a todos.

Animes



Algo que é muito famoso no Brasil e que nos mostra um pouco da cultura japonesa são os
animes. Existem vários tipos de anime, pode ser de terror, romance,luta, etc. Cada um possui uma história diferente, com personagens marcantes e enredos surpreendentes. Dentre esses muitos animes, escolhemos um para dar um exemplo: Death Note.
Na história, o "Death Note" é um caderno todo em cor preta e que tem seu nome escrito na parte frontal dele. Esse caderno tem a capacidade de matar qualquer pessoa apenas se os nomes destas pessoas forem escritos nele enquanto o portador visualizar mentalmente o rosto de quem quer assassinar. Normalmente os nomes das pessoas que são escritos no caderno morrem de um ataque cardíaco depois de quarenta segundos, a menos que se especifique a causa da morte. Os shinigamis são os portadores originais dos Death Notes e graças aos seus olhos podem matar as pessoas facilmente, já que lhes permitem ver o nome verdadeiro e o tempo que lhes resta de vida. Os shinigamis, por serem deuses espirituais, não podem ser vistos por pessoas normais ao menos que elas tenham tocado em seu Death Note. Quando Ryuk deixou o seu Death Note na Terra, ele escreveu as instruções sobre o seu uso,assim, Light Yagami aprende a usá-lo instantaneamente ao encontrá-lo. Light resolve criar um "Novo Mundo", assassinando todos aqueles que, segundo ele, apodreceram junto com o mundo. Depois de muitas mortes instantâneas e sem explicação, entra em ação o detetive L, cujo objetivo é descobrir e capturar Kira (apelido dado à Light, já que ninguem sabia sua identidade). Muitas coisas surpreendentes vão acontecendo ao longo do anime, deixando-o muito emocionante.
Light Yagami com o Death Note.


O detetive L.

Produtores do Texto.


























Os Lusíadas- Professora Mirian

OS LUSÍADAS


A viagem de Vasco da Gama às índias, a história de Portugal e lutas e intervenções dos deuses do Olimpo se cruzam em uma narrativa repleta de sensualidade e poesia. Obra prima da literatura mundial, escrita por Luiz Vaz de Camões, Os Lusíadas retratam os feitos virtuosos da nação lusa durantes vários séculos da história do país. Primorosamente composta, detém singular importância porque se trata de uma obra de exaltação do povo português. Por outro lado, representa também um canto de crise.

Ao final de um século prodigioso, a narrativa acompanha a histórica viagem de Vasco da Gama à Índia (1497 – 1498). O navegador é o porta-voz dos lusitanos, exaltando as conquistas ultramarinas, que atendiam tanto aos ideais expansionistas da coroa portuguesa como à divulgação da fé católica. Dessa forma, reiteradas vezes, a narrativa enfatiza que “Os portugueses são apóstolos de Cristo e defensores da fé”

No século 16, metade do mundo era literalmente dos portugueses. As coroas portuguesa e espanhola haviam dividido o globo por iniciativa própria. As condições históricas favoráveis, em que todas as possibilidades estavam em aberto, permitiram que Portugal sustentasse ilusões de grandeza devido ao desenvolvimento científico e tecnológico. Nesse contexto, era natural o surgimento da literatura para registrar as grandes conquistas.

A própria realidade fornecia ao autor material para suas composições. A língua portuguesa, contudo, figurava rude e vulgar. As peças de Gil Vicente eram representadas em castelhano e as aulas eram dadas em latim – a língua erudita. Só em 1536, foi publicada a primeira gramática portuguesa. Embora Portugal fosse uma nação imperial, faltava à língua portuguesa o prestígio. O poema épico representava o mais alto desígnio a que uma língua podia aspirar. Daí a escolha desse gênero para registro da História.

A epopeia - conjunto de acontecimentos históricos narrados em verso que apresenta fatos com relevante conceito moral e atos heroicos - ocupava o topo dos cânones dos gêneros literário juntamente com a tragédia, por isso representava a forma mais prestigiosa de enaltecer as conquistas de um povo. Seu objetivo era deleitar, educar e mover. Os lusíadas apresentam mimeticamente ilustres portugueses lutando contras adversidades naturais (o episódio do Gigante Adamastor representa o medo do “Mar Tenebroso”, repletos de monstro e abismos, conforme as superstições medievais. O triunfo dos navegadores é contra seus próprios medos) e contra os inimigos de Portugal. Por isso, Camões pede que os esforços desses homens valorosos sejam reconhecidos e recompensados, pois com “seu sangue intrépido e fervente / Estendem não somente a lei de cima ,/ mas inda vosso império preeminente”. Ou seja, o esforço desses homens expande não apenas a fé, mas o império.

Camões é o único capaz de escrever a obra com maestria, embora outros autores tivessem tentado fazê-lo. E, curiosamente, quem escreveu a história de Portugal, não tem sua própria historia registrada, em razão da falta de dados seguros. Provavelmente, tenha nascido em Lisboa, por volta de 1525 e aí faleceu em 1580.
A ação de Os lusíadas tem inicio já com a frota de Vasco da Gama perto de seu objetivo. Entretanto, o mapa para as Índias é apenas uma folha em branco. Nesse momento, Júpiter reúne os deuses no
Olimpo a fim de que possam decidir sobre o que fazer em relação aos intrépidos marinheiro. Vênus, a deusa do amor, é aliada dos portugueses, um povo de sangue quente e paixões intensas. Já, Baco, deus romano do vinho e das festas, é o principal antagonista e tudo fará para que as embarcações não cheguem às Índias. A mitologia garante a inovação: são os deuses pagãos que determinam as ações da obra, contudo é ao Deus cristão que Vasco da Gama pede proteção “divina guarda angélica celeste... seu serviço” . A junção natural entre o maravilhoso pagão (intervenção de seres sobrenaturais da mitologia clássica) e o maravilhoso cristão (intervenção do cristianismo) é um truque narrativo muito eficiente da obra.

Baco dirige os navegantes para sucessivas armadilhas na ilha de Moçambique e depois em Mombaça. Mas Vênus está atenta e protege os portugueses até o porto de Melinde, cidade situada no oceano Índico, onde enfim, podem descansar. Lá, recebem as boas vindas do rei. A viagem “por mares nunca antes navegados” demora muito tempo. Longos meses se passaram desde a partida de Lisboa, em 8 de julho de 1497. Vasco da Gama somente chega ao seu objetivo quase um ano depois, em 9 de maio de 1498.

Durante esta longa pausa, Camões aproveita para iniciar outra viagem através do tempo... O rei de Melinde pede a Vasco da Gama que lhe conte a história de Portugal e suas aventuras marítimas.
Camões tinha muitas informações de memória: sem biblioteca, internet ou qualquer outro tipo de acesso, faz citações precisas, tantas e tão complexas, que demonstra a extensão de sua cultura e sua genialidade. Em sua cabeça guardava dados detalhados da História de Portugal e da História Universal. Além de dominar conteúdos de geografia, ciências naturais, ética, mitologia e filosofia, também conhecia muito bem autores clássicos como Virgílio, Homero e Horácio e os modernos como Francesco Petrarca, Ludovico Ariosto, entre outros. O poeta sintetiza muito bem o homem renascentista: ser de ação, de cultura e artesão das palavras.

Outro aspecto que o tornava apto a escrever a obra foi o fato de que viveu a experiência da expansão marítima de perto. Combateu em vários pontos do império, embarcado nas naus portuguesas, demonstrando, na prática, que estava sempre pronto para realizar o que Os lusíadas apresentam como um “ideal heroico de vida”.

Vasco da Gama narra a historia de Portugal ao rei de Melinde e dá a exata dimensão mítica dos heróis clássicos. Camões canta com voz segura o amor pela pátria, atravessa a dimensão épica dos feitos de morte, das batalhas, do mundo das armas, da guerra que contrasta com o mundo do amor, das mulheres. E são elas, as mulheres, que inevitavelmente sofrem as perdas. Num dos mais importantes episódios da obra, Inês de Castro simboliza o amor eterno, mas forte que qualquer conveniência.

O autor celebra o amor que vai além dos limites geográficos e representa os marinheiros portugueses que espalham seus genes por onde passam.

No momento em que a obra é escrita, porém, quase 70 anos após a chegada às índias, Portugal passa por problemas. Dom João abandona alguns projetos pelo mundo e concentra sua atenção na colonização do Brasil. O poema registra o desencanto e Camões faz séria advertência ao Rei Sebastião, a quem dedica a obra. O império português dava sinais claros de crise. O poeta evidencia o paradoxo entre as riquezas e a forma como ela era obtida, por meio da cobiça e rudeza:

Não mais, Musa, não mais que a Lira tenho Destemperada e a voz enrouquecida, E não do canto, mas de ver que venho
Cantar a gente surda e endurecida. O favor com que mais se acende o engenho Não no dá a pátria, não, que está metida No gosto da cobiça e na rudeza Duma austera, apagada e vil tristeza.

(Estrofe 145, canto 10)

No momento da partida de Vasco da Gama de Portugal, durante a narrativa, Camões introduz o Velhos do Restelo – personagem representante de uma corrente cética de Portugal, do conservadorismo, daqueles que são incapazes de arriscar. Coloca-se contra o expansionismo - quem sabe a voz do realismo - e demonstra a incapacidade do Estado Português de sustentar o império e continuar a expandi-lo. Além disso, faz referência aos marinheiros que partem sem rumo, deixando mãe, esposa, filhos. “Por que arriscam suas vidas?”
O canto inicialmente eufórico do poema ganha aos poucos contornos sombrio. Talvez as palavras do velho do restelo revelem a opinião do autor, que se decepcionara com o destino da pátria ao longo da elaboração da obra: “pátria (...) que está metida nos gosto da cobiça e na rudeza/ D’uma austera apagada e vil tristeza”.

Terminada a narrativa sobre a história de Portugal, Vasco retoma a viagem às Índias, agora amparados por um piloto experiente fornecido pelo rei de Melinde, que conhece bem a rota. O destino de Gama está próximo. Antes, porém, deverá enfrentar uma última e definitiva tempestade. Baco convoca os deuses do céu e do mar com o intuito de sepultar os portugueses nas águas do oceano - “as íntimas entranhas do profundo” Vênus mais uma vez intervém e suas ninfas seduzem e acalmam os ventos furiosos, permitindo que os navegantes sigam sua trajetória. O caminho está livre. Os desbravadores chegam a Calecute.

Vasco da Gama sintetiza a capacidade dos portugueses para o encontro de culturas diferentes. Diplomático e portador de um humanismo discreto, era capaz de medir as diferenças quando encontrava o diferente e era sensível ao novo.

Novas rotas comerciais e acesso a produtos e matérias primas marcam o início do mundo moderno, globalizado. A expansão marítima motivada pela estratégia econômica pôs em contato cantos extremos da terra. Contudo, o processo exige embates. Em Os Lusíadas, os inimigos são os mulçumanos.

Recém-expulsos da península Ibérica, atuam como a maligna gente sarracena (forma com que os cristãos da Idade Média designavam, equívoca e genericamente, os árabes), o “povo imundo”, nas palavras de Camões. Os Mouros são os principais aliados de Baco e o principal obstáculo à expansão do Império Português e da fé cristã. Nesse contexto, os mulçumanos simbolizam o mal, a barbárie e o atraso civilizatório.

Em Calecute, Vasco da Gama oferece a amizade do rei português e propõe um pacto de comércio. Tudo parece se encaminhar para um final pacífico, mas novas intrigas de Baco criam desconfianças sobre o povo português. Vasco da Gama torna-se prisioneiro, compra a liberdade e descobre sobre uma frota que vai de Meca para destruir as embarcações portuguesas. Gama, então, considera a missão terminada e decide regressar. Mas Vênus resolve premiar os navegantes por seus esforços e os conduz à Ilha dos Amores. “Nessa frescura tal desembarcavam os portugueses”.

As belíssimas mulheres da ilha têm um papel passivo: despertam os prazeres sensoriais dos homens que ali estão. As ninfas cedem sem impor barreiras aos desejos masculinos. Para Camões, o amor é a única força capaz de devolver ao mundo a harmonia perdida.

Todo o canto nove é repleto de sensualidade, e apesar disso, o Sensor do Santo Ofício - representante da igreja responsável pela avaliação dos conteúdos, a quem a apreciação da obra era submetida - liberou a produção literária, ou seja, passou pela inquisição, apesar da Ilha dos Amores.

Quanto à estrutura, o poema épico Os Lusíadas contém 1.102 estrofes. Cada uma delas é compostas por 8 versos (as oitavas), num total de 8.816 versos decassílabos (composto por 10 sílabas poéticas cada). As rimas obedecem ao esquema oitava rima, oitava heroica ou oitava real: ABABABCC. As estrofes organizam-se em 10 cantos, que são as partes do poema:

As / ar /mas/ e os / ba /rões / as / si / na /lados (A) Que/ da O /ci /den /tal / pra /ia / Lu / si / tana, (B) Por / ma /res / nun / ca / Dan / tes / na / vê / gados (A) Pas / as / ram / ain / da a /lém /da / Ta /pro / bana, (B) Em / pe /ri / gos / e / guer / ras / es / for / çados (A) Mais / do / que / pro / me / tia a / for / ça / hu / ma / na (B) E em / tre / gen / te / re / mo / ta e / di / fi / caram (C) No / vo / Rei / no, / que / tan / to / su / bli / maram; (C)
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

* Observe que a contagem é feita até a última sílaba tônica, sublinhada no poema.

Conforme manda a tradição clássica, a epopeia é dividida em cinco partes:

- Proposição: síntese do poema, cujo objetivo é cantar o povo português: reis, navegadores, guerreiros e heróis.
- Invocação: pedido de inspiração à Musa. No caso de Os Lusíadas, Camões recorre às Tagides – ninfas do rio Tejo (importante rio português).
- Dedicatória: feita ao rei D. Sebastião, que assumiu o trono ao 14 anos e era símbolo e esperança da pátria.
- Narração: Compreende três importantes ações: A viagem de Vasco da Gama às Índias, a história de Portugal e as intervenções dos deuses do Olimpo.
- Epílogo: Apresenta as lamentações e críticas do poeta, desencantado com a situação crítica em que o país se encontra.

Por causa de sua importância para língua portuguesa, a obra é presença constante em muitas provas vestibulares e apesar da linguagem pouco comum ao leitor moderno, vale a pena ser lida. Experimente!

A seguir, tente resolver as questões propostas em alguns concursos vestibulares:





TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:

Partimo-nos assim do santo templo
Que nas praias do mar está assentado,
Que o nome tem da terra, para exemplo,
Donde Deus foi em carne ao mundo dado.
Certifico-te, ó Rei, que se contemplo
Como fui destas praias apartado,
Cheio dentro de dúvida e receio,
Que a penas nos meus olhos ponho o freio. (Camões, Os Lusíadas, Canto 4º - 87.)

1. (Ufscar) O trecho faz parte do poema épico "Os Lusíadas", escrito por Luís Vaz de Camões e narra a partida de Vasco da Gama, para a viagem às Índias. Em que estilo de época ou época histórica se situa a obra de Camões?

2. (Ufjf ) Com os versos "Cantando espalharei por toda a parte, / Se a tanto me ajudar o engenho e a arte.", Camões explica que o propósito de "Os Lusíadas" é divulgar os feitos portugueses. Sobre esse poema épico, só é INCORRETO afirmar que:
a) se trata da maior obra literária do quinhentismo português.
b) Camões sofre a clara influência dos clássicos greco-latinos.
c) há forte presença do romantismo, devido ao nacionalismo.
d) como epopeia moderna, há momentos de crítica à nação e ao povo.
e) louva não apenas o homem português, mas o homem renascentista.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
As questões adiante baseiam-se no poema épico Os Lusíadas, de Luís Vaz de Camões, do qual se reproduzem, a seguir, três estrofes.

Mas um velho, de aspeito venerando, [= aspecto)
Que ficava nas praias, entre a gente,
Postos em nós os olhos, meneando
Três vezes a cabeça, descontente,
A voz pesada um pouco alevantando,
Que nós no mar ouvimos claramente,
C'um saber só de experiências feito,
Tais palavras tirou do experto peito:

"Ó glória de mandar, ó vã cobiça
Desta vaidade a quem chamamos Fama!
Ó fraudulento gosto, que se atiça
C'uma aura popular, que honra se chama!
Que castigo tamanho e que justiça
Fazes no peito vão que muito te ama!
Que mortes, que perigos, que tormentas,
Que crueldades neles experimentas!

Dura inquietação d'alma e da vida
Fonte de desamparos e adultérios,
Sagaz consumidora conhecida
De fazendas, de reinos e de impérios!
Chamam-te ilustre, chamam-te subida,
Sendo digna de infames vitupérios;
Chamam-te Fama e Glória soberana,
Nomes com quem se o povo néscio engana."


3. (Ufscar) Os versos de Camões foram retirados da passagem conhecida como "O Velho do Restelo". Nela, o velho :
a) abençoa os marinheiros portugueses que vão atravessar os mares à procura de uma vida melhor.
b) critica as navegações portuguesas por considerar que elas se baseiam na cobiça e busca de fama.
c) emociona-se com a saída dos portugueses que vão atravessar os mares até chegar às Índias.
d) destrata os marinheiros por não o terem convidado a participar de tão importante empresa.
e) adverte os marinheiros portugueses dos perigos que eles podem encontrar para buscar fama em outras terras.

4. (Pucsp) Tu só, tu, puro amor, com força crua
Que os corações humanos tanto obriga,
Deste causa à molesta morte sua,
Como se fora pérfida inimiga.
Se dizem, fero Amor, que a sede tua
Nem com lágrimas tristes se mitiga,
É porque queres, áspero e tirano,
Tuas aras banhar em sangue humano.

Estavas, linda Inês, posta em sossego,
De teus anos colhendo doce fruito,
Naquele engano da alma ledo e cego,
Que a fortuna não deixa durar muito,
Nos saudosos campos do Mondego,
De teus fermosos olhos nunca enxuito,
Aos montes ensinando e às ervinhas,
O nome que no peito escrito tinhas.

"Os Lusíadas", obra de Camões, exemplificam o gênero épico na poesia portuguesa, entretanto oferecem momentos em que o lirismo se expande, humanizando os versos. O episódio de Inês de Castro, do qual o trecho acima faz parte, é considerado o ponto alto do lirismo camoniano inserido em sua narrativa épica. Desse episódio, como um todo, pode afirmar-se que seu núcleo central
a) personifica e exalta o Amor, mais forte que as conveniências e causa da tragédia de Inês.
b) celebra os amores secretos de Inês e de D. Pedro e o casamento solene e festivo de ambos.
c) tem como tema básico a vida simples de Inês de Castro, legítima herdeira do trono de Portugal.
d) retrata a beleza de Inês, posta em sossego, ensinando aos montes o nome que no peito escrito tinha.
e) relata em versos livres a paixão de Inês pela natureza e pelos filhos e sua elevação ao trono português.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
A questão seguintes toma por base a oitava estrofe do “Canto VI” de OS LUSÍADAS, de Luís de Camões (1524?-1580),

OS LUSÍADAS, VI, 8

No mais interno fundo das profundas
Cavernas altas, onde o mar se esconde,
Lá donde as ondas saem furibundas,
Quando às iras do vento o mar responde,
Netuno mora e moram as jucundas
Nereidas e outros Deuses do mar, onde
As águas campo deixam às cidades
Que habitam estas úmidas Deidades.
(In: CAMÕES, Luís de. OS LUSÍADAS. Lisboa: Imprensa Nacional, 1971. p.195.)

5. (Unesp) O poema épico de Camões, entre outros ingredientes da epopeia clássica, apresenta o chamado 'maravilhoso', que consiste na intervenção de seres sobrenaturais nas ações narradas. Quando tais seres pertencem ao universo da Mitologia Clássica, diz-se 'maravilhoso pagão'; quando pertencem ao universo do Cristianismo, diz-se 'maravilhoso cristão'. Com base nesta informação,

a) identifique o tipo de 'maravilhoso' presente na oitava de OS LUSÍADAS;

b) comprove sua resposta com exemplos da própria estrofe.

Gabarito:

Resposta da questão 1: Camões situa-se, na história literária, no período clássico ou renascentista português, século XVI (1527-1580). .

Resposta da questão 2: [C]

Resposta da questão 3: [B]

Resposta da questão 4: [A]

Resposta da questão 5: a) Trata-se do "maravilhoso pagão", pois há presença de figuras mitológicas.

b) "Netuno mora e moram as jucundas Nereidas e outros Deuses do mar, onde".
    
Professora Mirian

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Olimpíada de Filosofia - Texto Professor José Vandei

III OLIMPÍADA DE FILOSOFIA DO ESTADO DE SÃO PAULO.


No dia 21/09/2013 os alunos da E.E. Batista Renzi (Suzano), coordenados pelo professor de filosofia José Vandei, participaram a III Olimpíada de Filosofia do Estado de São Paulo, que ocorreram na UFABC – Campus São Bernardo dos Campos.
As Olimpíadas de Filosofia consistem na realização de atividades didáticas de cunho filosófico a partir de um tema geral. Estas atividades têm início nas escolas e culminam em uma apresentação em evento estadual, propiciando um clima que pretende ser não de competição, mas de colaboração e de estímulo para o pensamento.
O tema desse ano foi “Que conhecimento é possível na era das incertezas”.
26 alunos do 1º, 2º e 3º ano do Ensino Mádio, estiveram presentes na olimpíada, participando das atividades artísticas e debates nas comunidades de investigação. Para o evento os alunos produziram:
1 - Teatro-Audiovisual: Questionamento sobre a relação da grande quantidade de informação que o homem tem hoje e suas crenças, um contraponto entre o conhecimento e a fé;
2- Música: Uma música (letra e melodia) composta pelos alunos, falava sobre os questionamentos da nossa própria existência em uma era de incertezas;
3 - Instalação Fotográfica: A ideia foi colocar os questionamentos em harmonia plástica e provocar o público a refletir sobre o tema central da olimpíada. As fotos foram organizadas em um grande ponto de interrogação.
4 - Texto argumentativo: Para refletir sobre o tema “QUE CONHECIMENTO É POSSÍVEL NA ERA DAS INCERTEZAS?” É necessário que se faça outro questionamento: QUAL O OBJETIVO DO CONHECIMENTO?
O texto traz reflexões sobre o que é conhecimento e qual o objetivo do conhecimento na era das incertezas.

Texto produzido pelos alunos:

Para refletir sobre o tema QUE CONHECIMENTO É POSSÍVEL NA ERA DAS INCERTEZAS? É necessário que se faça outro questionamento: QUAL O OBJETIVO DO CONHECIMENTO?
O conhecimento é formado pela junção de informações, uma forma de se construir a realidade para um determinado fim.
Segundo o filósofo inglês Francis Bacon, com um famoso aforismo, diz que, o "conhecimento é poder", dessa forma podemos inferir que, quem tem mais conhecimento tem o poder de modificar as informações e quem tem mais informações tem o poder de manipular o conhecimento, assim, como grandes ditadores, e grandes meios de comunicação.
Veja, podemos fazer uma analogia entre, a obtenção de informações com o um código binário (no caso “trinário”), onde se tem muitos números, mas só alguns são essenciais para nós, variam para cada tipo de pessoa. Imaginemos números de 1 a 3, cada número tem uma representação (1 – exatas, 2 – humanas, 3 – biológicas), cada indivíduo pega um número de acordo com a sua habilidade, assim, compartilhando as ideias, temos o conhecimento mútuo gerando mais conhecimento.
O conhecimento gera conhecimento, muitos homens buscam o conhecimento por grandeza, ganância, poder, dinheiro, ego, pois quem tem conhecimento tem a capacidade de modificar ou destorcer as informações, consequentemente tem um “poder” maior em uma sociedade.
O objetivo do conhecimento seria então, se enquadrar nesse grande sistema de manipulação e poder?
O conhecimento também pode ser concebido como produto da apreensão de várias visões e interpretações obtidas através do raciocínio humano. Essas interpretações dependem dos critérios de observação do homem, o observador, portanto o conhecimento não está necessariamente vinculado à realidade e sim a interpretação humana. De acordo com uma visão tradicional e representacionista do conhecimento, o ato de conhecer depende diretamente da relação entre o sujeito (o homem observador, nossa consciência, nossa mente) e o objeto (o observado, a realidade, o mundo).
As teorias do conhecimento desenvolvidas até agora deixaram claro que se pode alterar a realidade através do objetivo que se dá ao conhecimento, ou seja, o mundo pode ser transformado de acordo com o que o homem faz com o seu conhecimento. Na era contemporânea com o crescente fluxo de informações, novas ideologias são formadas e surgem novos paradigmas, e todas essas visões, em maior ou menor escala, também, alteram o rumo das coisas, transformam a realidade.
Para o sociólogo Edgar Morin e a sua teoria da complexidade, precisamos procurar novos modos de pensar a realidade, o autor sugere, em relação à educação, uma transdisciplinaridade, ou seja, um conhecimento comum que possa atravessar e organizar as disciplinas escolares.
Com a perspectiva do surgimento de um novo paradigma científico, onde o conhecimento está integrado, além da racionalidade, também a sensibilidade - elementos inerentes a nossa essência humana - já que os sentimentos estão entrelaçados ao nosso modo de agir ou pensar.
Dessa forma, podemos começar a descartar a competição acirrada no desenvolvimento de conhecimentos que levam a uma destruição da realidade, como a construção de tecnologias para fins bélicos, religiosos ou políticos, podendo assim, distorcer a realidade, trazendo suas formas de conhecimento para dominar pessoas e para o autobenefício.
Devem-se construir atualmente novas formas de conhecimento que tenha como objetivo o desenvolvimento como um todo da humanidade. Como propõe Edgar Morim, uma nova organização do conhecimento, considerando a complexidade do mundo atual, uma era de incertezas, para não termos uma visão fragmentada do mundo, mas uma visão holística, para a construção de um novo mundo.

Referências
DALLA ZEN, Ana Maria, Memória, Imaginário e Redes Sociais - Imaginário e ciência:
Novas perspectivas do conhecimento na contemporaneidade. Revista Em Questão - Porto Alegre - 2011.
COTRIM, Gilberto e FERNANDES, Mirna. Fundamentos de filosofia, Volume único, ensino médio – Editora Saraiva - ANO:2010, 1ª EDIÇÃO. SOBER, Elliott. O que é conhecimento - http://criticanarede.com/fil_conhecimento.html Vídeo: Complexidade e Interdisciplinaridade em Morin - http://olimpiadadefilosofiasp.wordpress.com/material-de-apoio/

Alunos participantes da OLIMPÍADA DE FILOSOFIA
Nathali Caroline - 1º A
Larissa Batalha - 1º A
Beatriz Morelli – 1º A
Milena Santana - 1º C
Karoline K. Kemmerich - 1º C
Ian Augusto - 1º C
Evellyn Braga Leal - 1º C
Polliana Vieira - 2º A
Jocielen Roberta - 2º A
Stephanie Caroline- 2º A
Monique Endrew- 2º A
Mariane Macedo - 2º A
Gabriela Santana - 2º A
Isabela Cazarini - 2º B
Fabiana Custódia - 2º B
Amanda Dias - 2º B
Andrews Oliveira - 3º A
Rafael Alvim- 3º A
Matheus Oliveira - 3º A
Natália Teixeira - 3º A
Ana Carolina Velkis - 3º A
Ricardo Yuji - 3º A
Daniely Akemi - 3º A
Pedro Henrique - 3º B
Wesley Roberto - 3º B
André Del Corsi - 3º B


José Vandei
Profº Filosofia – E.E. Batista Renzi