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domingo, 20 de outubro de 2013

Os Lusíadas- Professora Mirian

OS LUSÍADAS


A viagem de Vasco da Gama às índias, a história de Portugal e lutas e intervenções dos deuses do Olimpo se cruzam em uma narrativa repleta de sensualidade e poesia. Obra prima da literatura mundial, escrita por Luiz Vaz de Camões, Os Lusíadas retratam os feitos virtuosos da nação lusa durantes vários séculos da história do país. Primorosamente composta, detém singular importância porque se trata de uma obra de exaltação do povo português. Por outro lado, representa também um canto de crise.

Ao final de um século prodigioso, a narrativa acompanha a histórica viagem de Vasco da Gama à Índia (1497 – 1498). O navegador é o porta-voz dos lusitanos, exaltando as conquistas ultramarinas, que atendiam tanto aos ideais expansionistas da coroa portuguesa como à divulgação da fé católica. Dessa forma, reiteradas vezes, a narrativa enfatiza que “Os portugueses são apóstolos de Cristo e defensores da fé”

No século 16, metade do mundo era literalmente dos portugueses. As coroas portuguesa e espanhola haviam dividido o globo por iniciativa própria. As condições históricas favoráveis, em que todas as possibilidades estavam em aberto, permitiram que Portugal sustentasse ilusões de grandeza devido ao desenvolvimento científico e tecnológico. Nesse contexto, era natural o surgimento da literatura para registrar as grandes conquistas.

A própria realidade fornecia ao autor material para suas composições. A língua portuguesa, contudo, figurava rude e vulgar. As peças de Gil Vicente eram representadas em castelhano e as aulas eram dadas em latim – a língua erudita. Só em 1536, foi publicada a primeira gramática portuguesa. Embora Portugal fosse uma nação imperial, faltava à língua portuguesa o prestígio. O poema épico representava o mais alto desígnio a que uma língua podia aspirar. Daí a escolha desse gênero para registro da História.

A epopeia - conjunto de acontecimentos históricos narrados em verso que apresenta fatos com relevante conceito moral e atos heroicos - ocupava o topo dos cânones dos gêneros literário juntamente com a tragédia, por isso representava a forma mais prestigiosa de enaltecer as conquistas de um povo. Seu objetivo era deleitar, educar e mover. Os lusíadas apresentam mimeticamente ilustres portugueses lutando contras adversidades naturais (o episódio do Gigante Adamastor representa o medo do “Mar Tenebroso”, repletos de monstro e abismos, conforme as superstições medievais. O triunfo dos navegadores é contra seus próprios medos) e contra os inimigos de Portugal. Por isso, Camões pede que os esforços desses homens valorosos sejam reconhecidos e recompensados, pois com “seu sangue intrépido e fervente / Estendem não somente a lei de cima ,/ mas inda vosso império preeminente”. Ou seja, o esforço desses homens expande não apenas a fé, mas o império.

Camões é o único capaz de escrever a obra com maestria, embora outros autores tivessem tentado fazê-lo. E, curiosamente, quem escreveu a história de Portugal, não tem sua própria historia registrada, em razão da falta de dados seguros. Provavelmente, tenha nascido em Lisboa, por volta de 1525 e aí faleceu em 1580.
A ação de Os lusíadas tem inicio já com a frota de Vasco da Gama perto de seu objetivo. Entretanto, o mapa para as Índias é apenas uma folha em branco. Nesse momento, Júpiter reúne os deuses no
Olimpo a fim de que possam decidir sobre o que fazer em relação aos intrépidos marinheiro. Vênus, a deusa do amor, é aliada dos portugueses, um povo de sangue quente e paixões intensas. Já, Baco, deus romano do vinho e das festas, é o principal antagonista e tudo fará para que as embarcações não cheguem às Índias. A mitologia garante a inovação: são os deuses pagãos que determinam as ações da obra, contudo é ao Deus cristão que Vasco da Gama pede proteção “divina guarda angélica celeste... seu serviço” . A junção natural entre o maravilhoso pagão (intervenção de seres sobrenaturais da mitologia clássica) e o maravilhoso cristão (intervenção do cristianismo) é um truque narrativo muito eficiente da obra.

Baco dirige os navegantes para sucessivas armadilhas na ilha de Moçambique e depois em Mombaça. Mas Vênus está atenta e protege os portugueses até o porto de Melinde, cidade situada no oceano Índico, onde enfim, podem descansar. Lá, recebem as boas vindas do rei. A viagem “por mares nunca antes navegados” demora muito tempo. Longos meses se passaram desde a partida de Lisboa, em 8 de julho de 1497. Vasco da Gama somente chega ao seu objetivo quase um ano depois, em 9 de maio de 1498.

Durante esta longa pausa, Camões aproveita para iniciar outra viagem através do tempo... O rei de Melinde pede a Vasco da Gama que lhe conte a história de Portugal e suas aventuras marítimas.
Camões tinha muitas informações de memória: sem biblioteca, internet ou qualquer outro tipo de acesso, faz citações precisas, tantas e tão complexas, que demonstra a extensão de sua cultura e sua genialidade. Em sua cabeça guardava dados detalhados da História de Portugal e da História Universal. Além de dominar conteúdos de geografia, ciências naturais, ética, mitologia e filosofia, também conhecia muito bem autores clássicos como Virgílio, Homero e Horácio e os modernos como Francesco Petrarca, Ludovico Ariosto, entre outros. O poeta sintetiza muito bem o homem renascentista: ser de ação, de cultura e artesão das palavras.

Outro aspecto que o tornava apto a escrever a obra foi o fato de que viveu a experiência da expansão marítima de perto. Combateu em vários pontos do império, embarcado nas naus portuguesas, demonstrando, na prática, que estava sempre pronto para realizar o que Os lusíadas apresentam como um “ideal heroico de vida”.

Vasco da Gama narra a historia de Portugal ao rei de Melinde e dá a exata dimensão mítica dos heróis clássicos. Camões canta com voz segura o amor pela pátria, atravessa a dimensão épica dos feitos de morte, das batalhas, do mundo das armas, da guerra que contrasta com o mundo do amor, das mulheres. E são elas, as mulheres, que inevitavelmente sofrem as perdas. Num dos mais importantes episódios da obra, Inês de Castro simboliza o amor eterno, mas forte que qualquer conveniência.

O autor celebra o amor que vai além dos limites geográficos e representa os marinheiros portugueses que espalham seus genes por onde passam.

No momento em que a obra é escrita, porém, quase 70 anos após a chegada às índias, Portugal passa por problemas. Dom João abandona alguns projetos pelo mundo e concentra sua atenção na colonização do Brasil. O poema registra o desencanto e Camões faz séria advertência ao Rei Sebastião, a quem dedica a obra. O império português dava sinais claros de crise. O poeta evidencia o paradoxo entre as riquezas e a forma como ela era obtida, por meio da cobiça e rudeza:

Não mais, Musa, não mais que a Lira tenho Destemperada e a voz enrouquecida, E não do canto, mas de ver que venho
Cantar a gente surda e endurecida. O favor com que mais se acende o engenho Não no dá a pátria, não, que está metida No gosto da cobiça e na rudeza Duma austera, apagada e vil tristeza.

(Estrofe 145, canto 10)

No momento da partida de Vasco da Gama de Portugal, durante a narrativa, Camões introduz o Velhos do Restelo – personagem representante de uma corrente cética de Portugal, do conservadorismo, daqueles que são incapazes de arriscar. Coloca-se contra o expansionismo - quem sabe a voz do realismo - e demonstra a incapacidade do Estado Português de sustentar o império e continuar a expandi-lo. Além disso, faz referência aos marinheiros que partem sem rumo, deixando mãe, esposa, filhos. “Por que arriscam suas vidas?”
O canto inicialmente eufórico do poema ganha aos poucos contornos sombrio. Talvez as palavras do velho do restelo revelem a opinião do autor, que se decepcionara com o destino da pátria ao longo da elaboração da obra: “pátria (...) que está metida nos gosto da cobiça e na rudeza/ D’uma austera apagada e vil tristeza”.

Terminada a narrativa sobre a história de Portugal, Vasco retoma a viagem às Índias, agora amparados por um piloto experiente fornecido pelo rei de Melinde, que conhece bem a rota. O destino de Gama está próximo. Antes, porém, deverá enfrentar uma última e definitiva tempestade. Baco convoca os deuses do céu e do mar com o intuito de sepultar os portugueses nas águas do oceano - “as íntimas entranhas do profundo” Vênus mais uma vez intervém e suas ninfas seduzem e acalmam os ventos furiosos, permitindo que os navegantes sigam sua trajetória. O caminho está livre. Os desbravadores chegam a Calecute.

Vasco da Gama sintetiza a capacidade dos portugueses para o encontro de culturas diferentes. Diplomático e portador de um humanismo discreto, era capaz de medir as diferenças quando encontrava o diferente e era sensível ao novo.

Novas rotas comerciais e acesso a produtos e matérias primas marcam o início do mundo moderno, globalizado. A expansão marítima motivada pela estratégia econômica pôs em contato cantos extremos da terra. Contudo, o processo exige embates. Em Os Lusíadas, os inimigos são os mulçumanos.

Recém-expulsos da península Ibérica, atuam como a maligna gente sarracena (forma com que os cristãos da Idade Média designavam, equívoca e genericamente, os árabes), o “povo imundo”, nas palavras de Camões. Os Mouros são os principais aliados de Baco e o principal obstáculo à expansão do Império Português e da fé cristã. Nesse contexto, os mulçumanos simbolizam o mal, a barbárie e o atraso civilizatório.

Em Calecute, Vasco da Gama oferece a amizade do rei português e propõe um pacto de comércio. Tudo parece se encaminhar para um final pacífico, mas novas intrigas de Baco criam desconfianças sobre o povo português. Vasco da Gama torna-se prisioneiro, compra a liberdade e descobre sobre uma frota que vai de Meca para destruir as embarcações portuguesas. Gama, então, considera a missão terminada e decide regressar. Mas Vênus resolve premiar os navegantes por seus esforços e os conduz à Ilha dos Amores. “Nessa frescura tal desembarcavam os portugueses”.

As belíssimas mulheres da ilha têm um papel passivo: despertam os prazeres sensoriais dos homens que ali estão. As ninfas cedem sem impor barreiras aos desejos masculinos. Para Camões, o amor é a única força capaz de devolver ao mundo a harmonia perdida.

Todo o canto nove é repleto de sensualidade, e apesar disso, o Sensor do Santo Ofício - representante da igreja responsável pela avaliação dos conteúdos, a quem a apreciação da obra era submetida - liberou a produção literária, ou seja, passou pela inquisição, apesar da Ilha dos Amores.

Quanto à estrutura, o poema épico Os Lusíadas contém 1.102 estrofes. Cada uma delas é compostas por 8 versos (as oitavas), num total de 8.816 versos decassílabos (composto por 10 sílabas poéticas cada). As rimas obedecem ao esquema oitava rima, oitava heroica ou oitava real: ABABABCC. As estrofes organizam-se em 10 cantos, que são as partes do poema:

As / ar /mas/ e os / ba /rões / as / si / na /lados (A) Que/ da O /ci /den /tal / pra /ia / Lu / si / tana, (B) Por / ma /res / nun / ca / Dan / tes / na / vê / gados (A) Pas / as / ram / ain / da a /lém /da / Ta /pro / bana, (B) Em / pe /ri / gos / e / guer / ras / es / for / çados (A) Mais / do / que / pro / me / tia a / for / ça / hu / ma / na (B) E em / tre / gen / te / re / mo / ta e / di / fi / caram (C) No / vo / Rei / no, / que / tan / to / su / bli / maram; (C)
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

* Observe que a contagem é feita até a última sílaba tônica, sublinhada no poema.

Conforme manda a tradição clássica, a epopeia é dividida em cinco partes:

- Proposição: síntese do poema, cujo objetivo é cantar o povo português: reis, navegadores, guerreiros e heróis.
- Invocação: pedido de inspiração à Musa. No caso de Os Lusíadas, Camões recorre às Tagides – ninfas do rio Tejo (importante rio português).
- Dedicatória: feita ao rei D. Sebastião, que assumiu o trono ao 14 anos e era símbolo e esperança da pátria.
- Narração: Compreende três importantes ações: A viagem de Vasco da Gama às Índias, a história de Portugal e as intervenções dos deuses do Olimpo.
- Epílogo: Apresenta as lamentações e críticas do poeta, desencantado com a situação crítica em que o país se encontra.

Por causa de sua importância para língua portuguesa, a obra é presença constante em muitas provas vestibulares e apesar da linguagem pouco comum ao leitor moderno, vale a pena ser lida. Experimente!

A seguir, tente resolver as questões propostas em alguns concursos vestibulares:





TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:

Partimo-nos assim do santo templo
Que nas praias do mar está assentado,
Que o nome tem da terra, para exemplo,
Donde Deus foi em carne ao mundo dado.
Certifico-te, ó Rei, que se contemplo
Como fui destas praias apartado,
Cheio dentro de dúvida e receio,
Que a penas nos meus olhos ponho o freio. (Camões, Os Lusíadas, Canto 4º - 87.)

1. (Ufscar) O trecho faz parte do poema épico "Os Lusíadas", escrito por Luís Vaz de Camões e narra a partida de Vasco da Gama, para a viagem às Índias. Em que estilo de época ou época histórica se situa a obra de Camões?

2. (Ufjf ) Com os versos "Cantando espalharei por toda a parte, / Se a tanto me ajudar o engenho e a arte.", Camões explica que o propósito de "Os Lusíadas" é divulgar os feitos portugueses. Sobre esse poema épico, só é INCORRETO afirmar que:
a) se trata da maior obra literária do quinhentismo português.
b) Camões sofre a clara influência dos clássicos greco-latinos.
c) há forte presença do romantismo, devido ao nacionalismo.
d) como epopeia moderna, há momentos de crítica à nação e ao povo.
e) louva não apenas o homem português, mas o homem renascentista.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
As questões adiante baseiam-se no poema épico Os Lusíadas, de Luís Vaz de Camões, do qual se reproduzem, a seguir, três estrofes.

Mas um velho, de aspeito venerando, [= aspecto)
Que ficava nas praias, entre a gente,
Postos em nós os olhos, meneando
Três vezes a cabeça, descontente,
A voz pesada um pouco alevantando,
Que nós no mar ouvimos claramente,
C'um saber só de experiências feito,
Tais palavras tirou do experto peito:

"Ó glória de mandar, ó vã cobiça
Desta vaidade a quem chamamos Fama!
Ó fraudulento gosto, que se atiça
C'uma aura popular, que honra se chama!
Que castigo tamanho e que justiça
Fazes no peito vão que muito te ama!
Que mortes, que perigos, que tormentas,
Que crueldades neles experimentas!

Dura inquietação d'alma e da vida
Fonte de desamparos e adultérios,
Sagaz consumidora conhecida
De fazendas, de reinos e de impérios!
Chamam-te ilustre, chamam-te subida,
Sendo digna de infames vitupérios;
Chamam-te Fama e Glória soberana,
Nomes com quem se o povo néscio engana."


3. (Ufscar) Os versos de Camões foram retirados da passagem conhecida como "O Velho do Restelo". Nela, o velho :
a) abençoa os marinheiros portugueses que vão atravessar os mares à procura de uma vida melhor.
b) critica as navegações portuguesas por considerar que elas se baseiam na cobiça e busca de fama.
c) emociona-se com a saída dos portugueses que vão atravessar os mares até chegar às Índias.
d) destrata os marinheiros por não o terem convidado a participar de tão importante empresa.
e) adverte os marinheiros portugueses dos perigos que eles podem encontrar para buscar fama em outras terras.

4. (Pucsp) Tu só, tu, puro amor, com força crua
Que os corações humanos tanto obriga,
Deste causa à molesta morte sua,
Como se fora pérfida inimiga.
Se dizem, fero Amor, que a sede tua
Nem com lágrimas tristes se mitiga,
É porque queres, áspero e tirano,
Tuas aras banhar em sangue humano.

Estavas, linda Inês, posta em sossego,
De teus anos colhendo doce fruito,
Naquele engano da alma ledo e cego,
Que a fortuna não deixa durar muito,
Nos saudosos campos do Mondego,
De teus fermosos olhos nunca enxuito,
Aos montes ensinando e às ervinhas,
O nome que no peito escrito tinhas.

"Os Lusíadas", obra de Camões, exemplificam o gênero épico na poesia portuguesa, entretanto oferecem momentos em que o lirismo se expande, humanizando os versos. O episódio de Inês de Castro, do qual o trecho acima faz parte, é considerado o ponto alto do lirismo camoniano inserido em sua narrativa épica. Desse episódio, como um todo, pode afirmar-se que seu núcleo central
a) personifica e exalta o Amor, mais forte que as conveniências e causa da tragédia de Inês.
b) celebra os amores secretos de Inês e de D. Pedro e o casamento solene e festivo de ambos.
c) tem como tema básico a vida simples de Inês de Castro, legítima herdeira do trono de Portugal.
d) retrata a beleza de Inês, posta em sossego, ensinando aos montes o nome que no peito escrito tinha.
e) relata em versos livres a paixão de Inês pela natureza e pelos filhos e sua elevação ao trono português.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
A questão seguintes toma por base a oitava estrofe do “Canto VI” de OS LUSÍADAS, de Luís de Camões (1524?-1580),

OS LUSÍADAS, VI, 8

No mais interno fundo das profundas
Cavernas altas, onde o mar se esconde,
Lá donde as ondas saem furibundas,
Quando às iras do vento o mar responde,
Netuno mora e moram as jucundas
Nereidas e outros Deuses do mar, onde
As águas campo deixam às cidades
Que habitam estas úmidas Deidades.
(In: CAMÕES, Luís de. OS LUSÍADAS. Lisboa: Imprensa Nacional, 1971. p.195.)

5. (Unesp) O poema épico de Camões, entre outros ingredientes da epopeia clássica, apresenta o chamado 'maravilhoso', que consiste na intervenção de seres sobrenaturais nas ações narradas. Quando tais seres pertencem ao universo da Mitologia Clássica, diz-se 'maravilhoso pagão'; quando pertencem ao universo do Cristianismo, diz-se 'maravilhoso cristão'. Com base nesta informação,

a) identifique o tipo de 'maravilhoso' presente na oitava de OS LUSÍADAS;

b) comprove sua resposta com exemplos da própria estrofe.

Gabarito:

Resposta da questão 1: Camões situa-se, na história literária, no período clássico ou renascentista português, século XVI (1527-1580). .

Resposta da questão 2: [C]

Resposta da questão 3: [B]

Resposta da questão 4: [A]

Resposta da questão 5: a) Trata-se do "maravilhoso pagão", pois há presença de figuras mitológicas.

b) "Netuno mora e moram as jucundas Nereidas e outros Deuses do mar, onde".
    
Professora Mirian

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