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sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Avifauna das cidades

                    Professor                    Cláudio 
(biólogo e observador de aves)

Pombos (Columba livia) e pardais (Passer domesticus) não são as únicas aves que se adaptaram a viver nas cidades.

Por incrível que pareça, podemos encontrar nos centros urbanos uma avifauna bastante diversificada. Muitas dessas aves foram obrigadas a procurar esses locais, devido à diminuição e até a extinção de seus habitats, causado principalmente pelo desmatamento e a urbanização.
Nos centros agitados, se prestarmos mais atenção, podemos ouvir o belo canto do sabiá-laranjeira (Turdus rufiventris) ou a vocalização do bem-te-vi (Pitangus sulphuratus).

O João-de-barro (Furnarius rufus) constrói seu curioso ninho, em forma de forno, sobre postes de iluminação e, muitas vezes, sua construção apresenta vários andares.

Pequenos buracos em paredes ou muros servem de abrigos para as curruíras (Troglodytes musculus), pequenos pássaros, que utilizam esses locais como moradia e para nidificação (formação de ninhos).

Várias espécies de beija-flores visitam floreiras e bebedouros artificiais em busca de néctar e do líquido adocicado, competindo com as cambacicas (Coereba flaveola) por esse alimento energético.

Nos quintais residenciais, que reservam espaços com pomares, podemos observar sanhaços (Thraupis sp), sabiás-do-campo (Mimus saturninus), tiés-pretos (Tachyphonus coronatus), tico-ticos (Zonotrichia capensis) e alguns periquitos, que buscam nesses locais, frutos, sementes e insetos, fato que comprova a necessidade de se manter espaços arborizados, como praças e parques, contendo árvores floríferas e frutíferas, atraindo, dando conforto e alimento a essas espécies de animais, que, juntamente com outras, sofrem com a ação do homem sobre o ambiente natural.

Ao nos afastarmos do centro, em direção as periferias em que contém mais áreas verdes, algumas populações de aves tendem a aumentar, e outras, passam a figurar entre as espécies encontradas nesses locais, mas isso já é outra história.


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